Instituto Cidade Segura define nova diretoria

Instituto Cidade Segura define nova diretoria

O Instituto Cidade Segura escolheu em assembleia a diretoria que fica no comando da entidade no período 2020-2023. A advogada Tâmara Biolo Soares é a nova presidenta, acompanhada pelo Major da Brigada Militar, Dagoberto Albuquerque, como vice. O restante da diretoria será composta por Álex Brandão como tesoureiro e Bruna Lussani como secretária-geral. Já o conselho fiscal passa a ser integrado por Cristina Villanova, Lisiane Rech e Marcelo Nepomuceno.

Tâmara Biolo Soares é co-fundadora do Instituto Cidade Segura e coordenadora da plataforma de programas em educação socioemocional para a prevenção da violência Emoções para a Paz. É Educadora Parental certificada pela Positive Discipline Association, Mestre em Políticas Públicas pela UFRGS, Mestre em Direito pela Universidade de Harvard e atualmente se especializa em Neurociências e Comportamento pela PUCRS.

Para Tâmara, há muitos desafios no próximo período, que vão demandar uma atuação ainda mais coletiva do Instituto. “Uma honra estar à frente dessa nova gestão, em que o Instituto Cidade Segura amplia a participação de mulheres e pessoas negras em sua direção e reitera seu compromisso com a luta pela democracia e com a prevenção da violência baseada em evidências científicas. Em breve realizaremos um planejamento das ações para o próximo período, que certamente aprofundará os projetos dos Pactos pela Paz e Emoções para a Paz, que são metodologias parentais e de educação socioemocional para a prevenção da violência. Também é uma alegria dar as boas vindas ao Dagoberto Albuquerque como vice presidente, que vem qualificar a gestão e nos aproximar das forças de segurança, ampliando nossas pontes de diálogo. Sua trajetória humanista dentro da Brigada Militar engrandece nosso Instituto.”

Dagoberto Albuquerque é Bacharel em Ciências Militares com ênfase em desefa social e atualmente mestrando em ciências sociais. É major da Brigada Militar e ex-diretor do Presídio Central de Porto Alegre. Também exerceu atividades de comando de tropa e gestão em todos os batalhões com responsabilidade territorial da cidade de Porto Alegre. Ministra cursos regulares da corporação na disciplina de sociologia da violência e da criminalidade e é Instrutor da Força Nacional de Segurança Pública na disciplina de Antropologia. Ele destaca o papel cumprido pelo Instituto nos municípios e avalia que podem ter impactos ainda mais significativos.

“Estar a frente do ICS significa para mim dar continuidade a projetos que tem demostrado resultados extremamente positivos nos locais onde foram implementados. A responsabilidade e importância desta função é a de levar o nome do ICS ainda mais longe e com isso contribuir cada vez mais com a ideia de que, com metodologias eficazes, é possível contribuir com a redução dos índices de criminalidades nas cidades brasileiras”, analisa.

Para o ex-presidente do ICS, Marcos Rolim, nunca antes como nesse momento de pandemia ficou tão claro o quanto é fundamental políticas públicas amparadas em evidências científicas. “Para reduzir a curva de contágio e tratar doentes da COVID, o mundo inteiro se orienta pelas evidências de pesquisas científicas. Evidências são decisivas para todas as políticas públicas, não apenas na Saúde. Uma política de segurança pública não embasada por evidências, por exemplo, pode ser um placebo ou um veneno, mas nunca será um remédio. O ICS é uma ideia ousada no Brasil: pensar a segurança pública a partir das evidências científicas. O que significa avaliar os resultados das práticas na área para saber o que funciona e dialogar com o conhecimento produzido internacionalmente.”

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