Instituto Cidade Segura faz oficina online sobre ataques em escolas para as cidades com Pactos Implementados.

Instituto Cidade Segura faz oficina online sobre ataques em escolas para as cidades com Pactos Implementados.
Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

O Seminário abordou a Importância da Avaliação de Ameaças na Prevenção de Eventos Violentos no Ambiente Escolar, após ataques em São Paulo e Blumenau.

Nesta segunda-feira (10) o Instituto Cidade Segura promoveu uma oficina sobre os ataques a escolas para representantes das cidades de Lajeado, Pelotas, Santa Cruz do Sul e Rio Grande.

No primeiro momento os representantes de cada município contaram sobre as experiências e atividades feitas para frear a violência no âmbito escolar, o trabalho das polícias e das secretarias em manter a ordem e a sensação de segurança para a população dentro de suas cidades.

Em seguida Marcos Rolim, professor do Mestrado em Direitos Humanos no Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, explicou sobre Prevenção por projeto ambiental, uso da tecnologia para identificar perfis, além de falar da impossibilidade de haver um guarda para cada escola.

Segundo Rolim “Quando tem uma sociedade em risco de pânico, é preciso endereçar o pânico em si. Mesmo que algumas ações não tenham um efeito comprovado, é possível aplacar a sensação de insegurança.”

A reunião contou ainda com Alberto Kopittke, Diretor Executivo do Instituto Cidade Segura, que mostrou dados dos 10 ataques ocorridos nos últimos 13 meses, fazendo uma comparação com os Estados Unidos e mostrando o que tem funcionado para diminuir estes índices de violência aqui no Brasil, além de relatar o perfil dos agressores, segundo estudo do FBI, medidas de urgência para segurança e prevenção e um protocolo para imprensa.

O seminário foi uma troca de experiências e possibilidades, além de mostrar o empenho no trabalho para conter a violência.

Texto: Jenifer Teixeira | Revisão: Alberto Kopittke
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